A indústria do Estado do Rio de Janeiro aguarda com expectativa primeiras ações do novo governo federal e saudou o discurso do presidente Lula, em seu discurso de posse, no dia 1º de janeiro, de que não estava em clima de vingança e que pretendia trabalhar para reduzir o clima polarizador que caracteriza a campanha. “Foi muito positivo ver o novo presidente enfatizando a importância da reindustrialização e do combate à desigualdade, a recriação do Ministério da Indústria e Comércio é sem dúvida o primeiro sinal importante nesse sentido”, afirma Gladstone Santos, vice-presidente da Rio Indústria…
A entidade defende que a indústria fomentada pode ser um importante locomotiva para reduzir as desigualdades, aumentando e criando mais e mais empregos qualificados. Segundo Gladstone, o Brasil, assim como o estado do Rio de Janeiro, precisa agregar valor à produção e exportação.
“Agora estamos ansiosos para o primeiro show. Não podemos ver a retroalimentação dos resultados na reforma tributária, na redução das exigências da NRS, na redução das alíquotas do IPI, isso tem que ser garantido. Aguardamos acelerar as medidas fiscais e administrativas. Boa sorte e boa sorte com o novo governo”, disse.
Segundo a entidade para 2023 o Rio de Janeiro tem o desafio de melhorar e ampliar sua infraestrutura, buscando se tornar um estado cada vez mais competitivo, atraindo assim novos investimentos que contribuirão para a geração de empregos, além de garantir melhor qualidade de vida para os sua população.
Rio Indústria considera o Rio de Janeiro um grande centro logístico, pois apesar de ser o terceiro menor estado da confederação, possui portos, aeroportos, rodovias, ferrovias e oleodutos em seu território. Em termos de infraestrutura, a vocação natural do Rio de Janeiro é ser um polo logístico, graças à sua localização privilegiada, a 500 km de onde se concentra 50 % do PIB nacional, por via terrestre, aérea e marítima.
(fonte: Aislan Loyola. Monitor mercantil)
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